Clara Sandroni

Já está disponível nas plataformas digitais o álbum de estreia da cantora Clara Sandroni, disco homônimo lançado pela primeira vez em 1984, no Rio de Janeiro. O projeto é fruto do encontro feliz entre diversos músicos, cantores, instrumentistas, compositores e técnicos de gravação. 

Clara nos conta que alguns dos músicos que participaram deste projeto já haviam iniciado uma carreira musical de sucesso, já outros como ela, estavam apenas começando: haviam se conhecido na Faculdade UNIRIO, entre aulas e ensaios, e também em outros trabalhos com o saudoso maestro Marcos Leite e o coral feminino Olhos nos Olhos. 

Depois de se apresentar em dupla com seu irmão, o violonista e compositor Carlos Sandroni, resolveram montar uma banda, com direção musical dele, que acabou por ser uma banda e um coro. Eram onze integrantes nos shows além da participação de Maria Clara Barbosa no show de estreia, em 1983. Já no disco tivemos as participações de Maúcha Adnet tocando tamborim em Capitão Filabóia, de Luigi Irlandini tocando flauta doce em Rude Franqueza e de Maria Clara Barbosa tocando cavaquinho na faixa Quem É?

O álbum teve tiragem inicial de mil cópias em uma produção independente na década de 80 e mais tarde, em 1990, ganhou tiragem de mais 500 cópias em formato de CD. Passados 35 anos este ainda é um dos discos mais conhecidos dentre os onze discos já lançados em sua carreira. E Clara concluí: bem, a espera finalmente acabou e que prazer poder dizer para vocês que meu primeiro disco já está nas plataformas digitais.

Ficha técnica do disco

Produção – Clara Sandroni

Direção musical – Carlos Sandroni

Direção musical de estúdio – Paulo Malaguti Pauleira

Estúdio – Sonoviso

Técnico de gravação – Everson Dias

Mixagem – Everson Dias, Pulo Roberto, Paulo Pauleira e Clara

Foto da capa e contracapa – Artur Cavalieri

Arte de capa, contracapa e encarte – Kaleba Villela

Adereços – Isidro 

Músicos

Bia Melllo – piano e acordeon

Carlos Sandroni – violão e direção musical

Eduardo Szajnbrum – bateria e percussão

Paulo Roberto Brandão – Baixo elétrico

Pauxy Gentil-Nunes – flauta Transversa e flauta doce

Vicente Ribeiro – guitarra e cavaquinho

Bia Paes Leme – voz no coro, solista em Ovelha Negra e La Poesia dells teus ulls e flauta doce em Rude Franqueza

Felipe Abreu – voz no coro e solista em Ladeira da Memória

Kaleba Villela – voz no coro e solista em Que É?

Luciana Medeiros – voz no coro (e que voz!)

Repertório

Nuvens no Portão – Luigi Irlandini e Luciana Sandroni

Arranjo – Luigi Irlandini e Vicente Robeiro

Ladeira da Memória – Zé Carlos Ribeiro

Arranjo vocal – Carlos Sandroni

Os Rios – Cláudio Nucci e Juca Filho

Arranjo – Vicente Ribeiro

Rude Franqueza – Carlos Sandroni

Arranjo – Carlos Sandroni

Ovelha Negra – Rita Lee

Arranjo – Felipe Abreu

Do Cavalo do Bandido – Nestor de Hollanda Cavalcanti e Hamilton Vaz Pereira

Arranjo vocal – Nestor e Carlos

La poesia dells teus ulls – Lluis Llach

Quem é? – Custódio Mesquita e Joracy Camargo

Filabóia – Carlos Sandroni

Arranjo – Carlos Sandroni

Te doy una Canción – Silvio Rodriguez

Participações especiais

Maria Clara Barbosa – cavaquinho em Quem É?

Maúcha Adnet – tamborim em Capitão Filabóia

Luigi Irlandini – piano 

Agradecimentos

A Joyce Moreno, Cícero e Laura Sandroni, Juilo Moretzsohn, Mário Adnet e Pimpim, Nando Carneiro, Guga, Isidoro, Edu Lisovsky, Free-Lab produções fotográficas, Isidro aderecista, e a Fernando Sandroni, meu padrinho.

A Amador Perez, inspirador deste trabalho gráfico

Sobre Clara Sandroni

Filha do jornalista Cícero Sandroni e da escritora e cantora Laura Austregésilo de Athaide Sandroni, Clara Sandroni é irmã do violonista Carlos Sandroni. Em 1981 ingressou no curso de Licenciatura em Música da Faculdade UNI-Rio onde estudou canto com Clarisse Szajnbrun. Iniciou a sua carreira artística em 1981, atuando com o irmão, com o grupo Terças e Quintas e com o coral feminino Olhos nos Olhos. Em 1983, estreou seu primeiro show intitulado Bem Baixinho no Teatro da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Neste mesmo ano, apresentou-se no Teatro Ipanema, na PUC, e na UFRJ, no Rio de Janeiro e no Teatro Lira Paulistana, em São Paulo. No ano seguinte, em 1984, lançou seu primeiro disco, Clara Sandroni. Formou-se como atriz, ainda nesse ano, pela CAL. Gravou com Milton Nascimento a faixa A Primeira Estrela no disco Encontros e Despedidas. Participou de show em homenagem ao Centenário de Villa-Lobos no Circo Voador. Em 1987 lança Daqui, seu segundo trabalho. Atuou, com Olívia Byington e Cida Moreira no espetáculo Três Garotas no Ipanema, realizado no Teatro Ipanema. Recebeu o prêmio de Melhor Cantora de 1987, oferecido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 1989 lança seu terceiro disco, Clara Sandroni, que traz as participações de Milton Nascimento e Jaques Morelenbaum. Em 1998, lançou o livro 260 Dicas Para o Cantor Popular-Profissional e Amador pela editora Lumiar, do saudoso Almir Chediak. Ministrou aulas de canto popular no Conservatório Brasileiro de Música. Em 1999 lança o quarto disco intitulado É Sim, Sinhô com shows pelo estado do Rio de Janeiro. Lançou, em 2000 o CD É Sim, Sinhô Volume II e em 2001 o álbum Tempo Algum com Paulo Baiano. Em 2002 lança Saravá, Baden Powell com Marcos Sacramento, um tributo ao violonista carioca. Lançou em 2007 o CD Cassiopeia. Gravado e mixado no estúdio Tenda da Raposa o disco foi produzido por Carlos Fuchs e traz no repertório canções de Silvio Rodriguez, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Chico Buarque, Carlos Sandroni, Paulo Baiano, Marcos Sacramento e Paulo Malaguti. Em 2010, lançou o CD Gota Pura, seu 11º projeto de carreira.