Back To Bach

Jazz, tango e clássico. Os três estilos juntos, misturados, vivos, eternos, rebeldes, conversando constantemente,  reverenciam o mestre dos mestres, o compositor Johan Sebastian Bach. Nada mais “carioca” que dois estrangeiros se apaixonarem pelo Brasil e ficarem nele para sempre, se abraçando em sua música: o impecável e profundo violoncelo do músico britânico David Chew e os irreverentes sax tenor e piano do instrumentista argentino Blas Rivera. Blas e David vivem no Brasil e se emocionam, há tempo com uma música única, delicada e exultante. Conversam, calam, improvisam, choram e nos envolvem como nunca com as composições de Astor Piazzolla, Bach, Carlos Gardel, Tom Jobim e o próprio Blas Rivera. 

Silencio, preparem os corações: o show vai  começar. Este trabalho foi gravado e produzido em Araras, nas montanhas do Rio de Janeiro, pelo produtor Sergio Lima Netto e conta com a participação especial do músico e produtor Ricardo Gomes no baixo e César Ehmann no violāo. David Chew e Blas Rivera já lançaram 4 álbuns: Ojala Que me Escuche (Tributo a Astor Piazzolla), Two Faces (Tributo a David Chew), Entre as Cordas, Jaque Mate e agora o Back to Bach, lançado e distribuído pela gravadora e produtora Kuarup. O novo trabalho Back to Bach promete uma turnê pela Europa, finalizando esta grande viagem no Brasil.

Sobre Blas Rivera 

O saxofonista, pianista, compositor e arranjador, nasceu em Córdoba, na Argentina, onde estudou piano, sax e composição. Cresceu sob a influência do rock e da música clássica e se apaixonou pelo jazz e pela bossa nova. Nos EUA estudou jazz, música para cinema e música ética na Beklee College of Music e no New England Conservatory. Viveu durante 15 anos no Brasil, depois na Espanha e agora está de volta ao país. Suas origens são uma mistura de franceses, italianos e espanhóis. Levou seu tango-jazz por todo o continente americano, além da Nova Zelândia, Indonésia e por vários países da Europa, como França, Alemanha, Dinamarca, Inglaterra, Itália, Espanha, Grécia, Islândia e Suíça, onde  em 1999 foi reconhecido como “músico revelação” no Festival de Jazz de Montreux. Desde então já gravou oito álbuns. Suas apresentações variam desde solo (em sax tenor e piano), ou dueto, passando por um trio, quarteto, quinteto e até quarteto de cordas, orquestra de cordas e outras formações. Suas turnês são acompanhadas de seminários e workshops para instrumentistas, compositores, bailarinos e coreógrafos. No Rio de Janeiro participa de projetos socias de musicalização para jovens de comunidades carentes. Neste momento, acaba de se apresentar no Festival de Jazz da Havana e está percorrendo Europa com o seu Blas Rivera Quartet. Já dividiu o palco com grandes mestres, como Fernando Suarez Paz e Pablo Ziegler, músicos do Quinteto de Astor Piazzolla, Paulo Moura, Marcos Suzano, Yamandu Costa, David Chew, Vitor Biglione e Carmen Paris entre outros.

Sobre David Chew 

Violoncelista inglês radicado no Brasil desde 1981, estudou com William e Tony Pleeth na Guildhall School of Music, em Londres, se especializando posteriormente em música brasileira na Universidade de Hull (Inglaterra). Foi spalla da Orquestra Jovem Nacional da Grã-Bretanha, onde trabalhou com Pierre Boulez, também integrando a Orquestra da BBC e o London Mozart Players por seis anos. Desde a sua vinda ao Brasil, tem sido um dos mais atuantes violoncelistas do país, trabalhando como solista, camerista e professor. É também regularmente convidado para realizar recitais e lecionar no exterior. Integra a Orquestra Sinfônica Brasileira, da qual é spalla desde 1981, assim como o Quarteto de Cordas da UFF. Foi um dos fundadores da orquestra de cordas Brasil Consort Rio Strings e mais recentemente o Rio Cello Ensemble. Com estes projetos realizou três turnês internacionais (1998-2000) juntamente com o pianista Wagner Tiso e a soprano Martha Herr. Integrante do Duo Folia,Trio Peranzzetta, Senise, Chew 2 e Duo Canaud, David Chew recebeu vários premios Internacionais na Europa pela interpretação de Villa-Lobos e uma indicação ao Grammy Latino pelo CD Fantasia Brasileira. Desde 1995 é diretor artístico do Rio International Cello Encounter (RICE): www.riocello.com do Rio de Janeiro, um dos mais importantes festivais mundiais dedicados ao violoncelo. Foi professor e diretor do Mestrado em Instrumentos de Cordas do Conservatório Brasileiro de Música (lato sensu) e UNIRIO. Em 2009, recebeu a honraria de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico (O. B. E.) outorgado pela Rainha Elizabeth da Inglaterra, por sua valiosa contribuição à música no Brasil. Em 2012 recebeu título de Doutor em Música pela Hull University, na Inglaterra. Em 2010-2012 participou em juris e master classes em Vina del Mar, no Chile e em San Petersburg, na Russia. Em 2016 participou em juris, recitais e master classes em Portugal. Em 2017 participou em juris recitais e master classes na Inglaterra.